Tenho uma amiga, designer, que tem um costume muito engraçado: em qualquer situação ela pergunta "Por que?". Apesar de ter dito à Débora que ela estacionou na fase dos cinco a sete anos — quando é normal a gente querer saber o porquê de tudo —, comecei a acreditar que isto é uma mania da profissão. Tudo precisa ser questionado. Nada tem uma resposta óbvia, sempre pode existir um motivo diferente. Estamos sempre em busca deste(a).
A didática do curso tem um método que, por vezes, parece torturante. Em projeto de design, a primeira solução nunca é aceita. É descartada com a maior frieza. É difícil aceitar um questionamento sobre aquela ideia que você ficou horas "inventando" ou teve aquele insight genial. Raiva, descontrole, vontade de desistir do curso. Tem de aprender a conviver com a crítica – que sempre é construtiva.
Lá pelo Projeto 3, quem não entende a metodologia começa a fazer conta de chegada, como dizem os professores. 2+3 são 5, mas 5 pode ser 2x2+1, 3+1+1. Há um processo de que deve ser respeitado para chegar a um bom resultado. Isto inclui muitas perguntas. Para isto é importante compartilhar o projeto com o maior número de pessoas.
Um ótimo questionador é Don Norman, autor de O Design do Dia-a-dia, Design Emocional - Por que adoramos (ou detestamos) os Objetos do Dia-a-dia e vêm outro livro bom para pensar "Design sociável: por que a complexidade é melhor do que a simplicidade" Você pode conferir aqui: http://bit.ly/aHNQpr
Um comentário:
oi gostaria que visitasse o meu blog de design e meio ambiente, obrigado.
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