quarta-feira, 28 de abril de 2010

Com licença

Exitem coisas que de tão fáceis se tornam difíceis. Difíceis de prestar atenção. Você começa a ler o primeiro parágrafo e logo define que o assunto é óbvio. No terceiro parágrafo você percebe que o livro não pode estar falando da liquidação de sapato ou do James Cameron na Amazônia. Sim, o assunto do livro não prende a sua atenção, por mais que você tente.

Então resolvi escrever no meu blog, ipsis litteris o que li em Design de Interação - Além da interação homem-computador. Os princípios de design, como você vai ler, parecem óbvios. Para fixar a teoria de cada um, pensei em escrever uma metáfora, mas não deu. A solução que achei foi esta. Deixar registrado aqui para eu ler sempre que puder.

Com licença preciso copiar o que está lá. Precce (2005, p. 48)

Os princípios de design quando usados na prática, normalmente são chamados de heurística. Este termo enfatiza que algo deve ser feito com esses princípios. Quando aplicados a um dado problema, precisam ser interpretados. Alguns destes princípios são mais comuns e figuram entre os estudos de interfaces. São eles: visibilidade, feedback, restrições, mapeamento, consistência, affordance.
A heurística é mais associada à usabilidade, quando utilizada como parte de uma avaliação. E os princípios coincidem, são eles:
1. Visibilidade dos status do sistema – o sistema mantém os usuários sempre informados sobre o que está acontecendo, fornecendo um feedback adequado, dentro de um tempo razoável.
2. Compatibilidade do sistema com o mundo real – o sistema fala a linguagem do usuário utilizando palavras, frases e conceitos familiares a ele, em vez de termos orientados ao sistema.
3. Controle do usuário e liberdade – fornece maneiras de permitir que  os usuários saiam facilmente dos lugares inesperados em que se encontram, utilizando "saídas de emergência"  claramente identificadas
4. Consitência e padrões – evita fazer com que os usuários tenham que pensar se palavras, situações ou ações diferentes significam a mesma coisa
5. Ajuda os usuários a reconhecer, diagnosticar e recuperar-se de erros – utiliza linguagem simples para descrever a natureza do problema e sugere uma maneira de resolvê-lo
6. Prevenção de erros – onde possível, impede a ocorrência de erros
7. Reconhecimento em vez de memorização – tornar objetos, ações e opções visíveis
8. Flexibilidade e eficiência de uso – fornece aceleradores invísiveis aos usuários inexperientes, os quais, no entanto, permitem ao mais experientes realizar tarefas com mais rapidez
9. Estética e design minimanlista – evita o uso de informações irrelevantes ou raramente necessárias
10. Ajuda e documentação – fornece informações que podem ser facilmente encontradas e ajuda mediante uma série de passos concretos que ser facilamente seguidos.

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