Na infância adorava ganhar aqueles desenhos que se formam com números. Gostava dos desenhos mais complexos, onde parecia impossível formar uma imagem. Muito apressada gostava de imaginar o desenho antes de decorrer o lápis sobre os pontos. Hoje com 58% do curso concluído, consigo ligar as informações para formar algo maior: o conhecimento. Lembro da primeira prova de Introdução ao Design, quando tive que decorar alguns nomes, William Morris, Walter Groupius, Herbert ... (o que mesmo?!).
Nomes que agora são tão comuns para mim, sei da vida deles, assim como sabia da vida de todos os personagens da novela Caminho das Índias.
Descobri isto lendo o livro Design Gráfico Cambiante de Rudinei Kopp. Na segunda parte da pesquisa ele faz uma sintetização histórica do Design, e toma como ponto de partida o Estilo Vitoriano até o presente momento. E culmina nas possíveis interpretações para o que ele nomeia de design gráfico cambiante.
Kopp também apresenta uma definição interessante para a palavra design.
Designare em latim significa, ao mesmo tempo, desenhar e designar, ou seja temos, uma noção concreta de registrar/dar formas/delinear e outra abstrata referente a projetar/atribuir/conceber. Design por consequência, é um termo que se refere tanto a atividade projetual quanto a uma técnica de materialização que provoca uma forma sobre uma superfície, por exemplo. (Kopp, 2004, p.40)
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